Código 46

Num futuro não muito distante, as cidades são rigidamente controladas e o acesso só é possível por meio de pontos de checagem. As pessoas não são autorizadas a viajar a não ser que possuam o salvo-conduto, um seguro especial de viagem.

Fora dessas cidades o deserto tomou conta, com os cidadãos sem seguro sendo segregados em bairros pobres. William (Tim Robbins) é um homem casado que trabalha como investigador de seguros. Quando sua empresa o envia para uma outra cidade para resolver um caso de salvo-condutos forjados, ele encontra Maria (Samantha Morton). Apesar de descobrir que Maria é a culpada pelas fraudes, ele se apaixona por ela. William volta para casa sem denunciá-la, mas não a esquece. Porém, quando o salvo-conduto forjado provoca uma morte, ele é obrigado a retornar à cidade para reencontrar Maria.
"Mergulhado em um clima de constante melancolia, Código 46 divide com O Dogma do Amor um inconfundível tom noir que combina perfeitamente com o temperamento de seus protagonistas - e boa parte da trama, é claro, transcorre à noite, já que, para evitar as doenças provocadas pelo Sol, as pessoas passam a dormir durante o dia e trabalhar no período noturno (com exceção daquelas que moram fora das grandes cidades – o que, inclusive, é utilizado pelo filme como um curioso contraponto entre a frieza da civilização moderna e a irracionalidade dos excluídos). (...) De todo modo, há um som universal, que dispensa traduções, para ilustrar a competência deste filme: o de aplausos." http://www.cinemaemcena.com.br/crit_editor_filme.asp?cod=3623

O filme é muito belo e melancólico e esqueci de mencioná-lo na listagem da outra postagem... E possui um dos finais mais tristes que vi nos últimos tempos...Tudo ao som de Coldplay - Warning saign - É de ficar muito sensibilizado...Muito mesmo...

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