V. int.,
fazer ajuste, pactuar;quadrar, servir;estar de acordo;coincidir, vir ao mesmo tempo; importar, ser útil;


"No meio da ganância, do egoísmo, do apelo ao consumo, no seio do culto do individualismo, procuramos viver um amor desinteressado para os homens"

"O casamento entre um homem e uma mulher é como um transplante espiritual, semelhante ao corpo físico que tem necessidade de [...] seguir adiante e gerar futuro." (sempre me perguntei o que eles, supostamente, entendem disso...)

"Algumas formas de feminismo tornam as mulheres adversárias dos homens. O enfraquecimento da definição da identidade sexual tornou o homossexualismo e heterossexualismo praticamente equivalentes."


"A Igreja Católica é a mãe de todas as igrejas cristãs. Por isso, outras igrejas não devem ser consideradas 'irmãs' da Igreja Católica"

Em vindo a soberba, virá também a afronta; mas com os humildes está a sabedoria. Provérbios 11:2

"É importante a castidade antes do casamento.É pecado agir contra essa lei magnânima."
"Só há um pecado: ser tolo e estúpido" Oscar Wilde
"O maior pecado contra nossos semelhantes não é odiá-los, mas ser indiferente a eles: esta é a essência da desumanidade." George Bernard Shaw.
"O Pecado Mora ao Lado". Filme de Billy Wilder.

As frases sem negrito são de Bento XVI (ou como cita Marcelo Ambrósio: "O Rotweiller de Deus) capturadas em vários sites.

Agora, vamos dar uma olhadinha na nova "promoção" do Vaticano.




De novo:


Mais uma:





Dois dos meus preferidos:


Isso é o calendário romano 2008 do Vaticano.


Agora a notícia.
"A cada dia surgem novos calendários com fotos de belos homens, das mais diferentes áreas - tem calendário de bombeiros, de jogadores de rugby, e até de missionários mórmons... Parece que homens bonitos realmente dão ibope. Agora, até o Vaticano aderiu à moda. Como já acontece há alguns anos, o Calendario Romano 2008 traz imagens de vários padres e seminaristas bem bonitos, só que em poses bem comportadas - ou seja, apenas fotos de rosto, com o corpo coberto por uma pesada batina. A idéia é incentivar jovens a ingressar em seminários ao descontruir as imagens carrancudas normalmente ligada aos religiosos.
http://mixbrasil.uol.com.br/mp/upload/noticia/4_149_64217.shtml


Aham...Sei...Sei...

---------------------------------

Conveniência, do latim convenientia
s. f.,
qualidade do que é conveniente;interesse;vantagem;conformidade.

"Mas a sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia. Tiago 3:17 "




"Obedecer alei da castidade significa manter uma abstinência total de sexo antes do casamento, e após o casamento, ser totalmente fiel a seu cônjuge. Significa evitar qualquer tipo de pornografia, filmes, shows de TV, livros, revistas e músicas que incentiva ou que encoraja a comportamentos sexuais ilícitos. Significa evitar ter pensamentos pornográficos, e devemos fazer o nosso melhor para controlar os desejos sexuais. Parte desse controle significa evitar qualquer tipo de carícia, beijos provocantes, tocar órgãos sexuais de outras pessoas, e evitar também a masturbação."

Ou ainda


"Os Mórmons acreditam que é importante se estar limpo física e mentalmente. Parte dessa pureza está na Lei da Castidade. No mundo da atualidade, ensinar abstinência absoluta do sexo antes do casamento e fidelidade total ao cônjuge no casamento é considerado por muitos algo ultrapassado ou irrealista, porém, os Mórmons acreditam que esse é o padrão de Deus e que ele nunca irá mudar."


Não peguei mais frases porque deu preguiça . Agora, marketing mórmom:








Este é o calendário 2008...Mórmom.

Agora a notícia.

Mórmons revelados

"E um calendário para o ano de 2008 já está se destacando como o calendário do ano, pelo menos entre o público feminino e gay. 12 missionários norte-americanos da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, os tradicionais mórmons, tiraram suas tradicionais camisas brancas para arrecadar fundos para causas nobres como a Cruz Vermelha, Exército da Salvação e para o grupo Habitat Humano."www.becjkmail.com.br.

Tudo por uma boa causa ...;) E haja auto-flajelação (mas isso é com a OPUS DEI) para tanto pensamento impuro...

Para finalizar, Anaïs Nin:

Na origem das mentiras está a imagem idealizada que temos de nós próprios, a qual desejamos impor aos outros."

O diretor Brian de Palma ainda acredita que imagens podem mudar a história...
Perguntar eventualmente ofende, mas vou fazer mesmo assim: será que ele tem acompanhado os notíciários de outras guerras que não as que os americanos estejam envolvidos? Ou será que guerra é um desastra somente quando morrem americanos? No entanto qualquer coisa que questione e evidencie a idiotice da guerra vale a pena e além disso, ele é um grande cineasta.

"São as imagens irão parar a guerra do Iraque", diz Brian De Palma



"Redacted" - o título do novo filme do diretor, vem da palavra usada na censura de material editado de documentos antes que eles venham a público, por questões de segurança nacional - do jeito contrário, filmando em locações, com uma fotografia urgente e suja e um elenco de desconhecidos.

O cineasta, que dirigiu clássicos como "Carrie, a Estranha" (1976), "Scarface" (1983) e "Os Intocáveis" (1987), agarrou a oportunidade. Depois de refletir, ele decidiu filmar seu próprio roteiro, uma história sobre a guerra no Iraque que chega na hora certa e que recupera temas de seu drama sobre o Vietnã "Pecados de Guerra" (1989).

Financiado pela HD Net Films, De Palma foi até a Jordânia - filmar no Iraque estava obviamente fora de questão - e rodou um filme cru e poderoso, que é violento e difícil de assistir, que não poupa nenhuma porrada. Contado em um estilo pseudo-documental, o filme é livremente baseado no estupro e morte de uma garota iraquiana de 14 anos, e o assassinato de sua família, por um grupo de soldados americanos em março de 2006."

Para os fãs de Eduardo Coutinho

"Coutinho entrelaça realidade e ficção em "Jogo de Cena"

Conhecido por um estilo que procura a maior naturalidade possível dos entrevistados e a menor interferência do diretor, como fez em seus premiados trabalhos anteriores, "Santo Forte" (1999), "Edifício Master" (2002) e o clássico "Cabra Marcado para Morrer" (1985), o cineasta Eduardo Coutinho retoma o começo de sua carreira em seu novo trabalho, "Jogo de Cena", que estréia nesta sexta-feira.


Iniciando-se como cineasta com a ficção "O Homem que Comprou o Mundo" (1967), Coutinho volta a escalar atores num trabalho, coisa que faz pela primeira vez num documentário. Uma das atrizes é Marília Pêra, que estreou no cinema justamente em "O Homem que Comprou o Mundo".

Marília, Fernanda Torres e Andréa Beltrão são as três atrizes famosas que o diretor convocou para recriar em cena algumas histórias reais de mulheres.

São todas mulheres, aliás, as personagens de "Jogo de Cena", alternando-se depoimentos reais e as recriações das atrizes. Como algumas não são famosas, isto faz com que o espectador se pergunte o tempo todo qual é o depoimento real, qual o encenado, o que só se descobre no final, com algumas surpresas. Também as atrizes fogem às vezes do script e contam coisas pessoais. Esse jogo que busca romper fronteiras entre documentário e ficção é justamente o que interessa a Coutinho.

As mulheres que aparecem no filme foram selecionadas a partir de anúncios publicados em jornais. Oitenta e três mulheres compareceram dispostas a contar suas histórias de vida, como pedia o anúncio. Depois de um processo preliminar de entrevistas, método habitual de Coutinho e sua equipe, restaram vinte personagens. Na tela, o número de histórias caiu para menos de metade. A escolha dependeu mais da capacidade de narração de cada entrevistada do que propriamente dos fatos de sua vida.

Para interpretar seus papéis, as atrizes receberam versões editadas dos depoimentos em DVD e também o conteúdo integral deles, por escrito. A partir desse material, tinham liberdade de encontrar uma forma de interpretar diante da câmera. Tanto as atrizes quanto as mulheres anônimas falam a Coutinho no cenário único do Teatro Glauce Rocha, no Rio. E o diretor supera-se magistralmente, mais uma vez, encontrando novos caminhos para seu cinema tão particular. (Por Neusa Barbosa, do Cineweb)" http://tvuol.uol.com.br/cinema/trailers/2007/11/08/ult2489u1444.jhtm


"Eu apresento a página branca.

Contra:

Burocratas travestidos de poetas
Sem-graças travestidos de sérios
Anões travestidos de crianças
Complacentes travestidos de justos
Jingles travestidos de rock
Estórias travestidas de cinema
Chatos travestidos de coitados
Passivos travestidos de pacatos
Medo travestido de senso
Censores travestidos de sensores
Palavras travestidas de sentido
Palavras caladas travestidas de silêncio
Obscuros travestidos de complexos
Bois travestidos de touros
Fraquezas travestidas de virtudes
Bagaços travestidos de polpa
Bagos travestidos de cérebros
Celas travestidas de lares
Paisanas travestidos de drogados
Lobos travestidos de cordeiros
Pedantes travestidos de cultos
Egos travestidos de eros
Lerdos travestidos de zen
Burrice travestida de citações
água travestida de chuva
aquário travestido de tevê
água travestida de vinho
água solta apagando o afago do fogo
água mole sem pedra dura
água parada onde estagnam os impulsos
água que turva as lentes e enferruja as lâminas
água morna do bom gosto, do bom senso e das boas intenções
insípida, amorfa, inodora, incolor
água que o comerciante esperto coloca na garrafa para diluir o whisky
água onde não há seca
água onde não há sede
água em abundância
água em excesso
água em palavras.

Eu apresento a página branca.
A árvore sem sementes.
O vidro sem nada na frente.
Contra a água."

Arnaldo Antunes in Tudos





Declaração de amor
Esta é uma confissão de amor: amo a língua portuguesa. Ela não é fácil. Não é maleável. E, como não foi profundamente trabalhada pelo pensamento, a sua tendência é a de não ter sutilezas e de reagir às vezes com um verdadeiro pontapé contra os que temerariamente ousam transformá-la numa linguajem de sentimento e de alerteza. E de amor. A língua portuguesa é um verdadeiro desafio para quem escreve. Sobretudo para quem escreve tirando das coisas e das pessoas a primeira capa de superficialismo.
Às vezes ela reage diante de um pensamento mais complicado. Ás vezes se assusta com o imprevisto de uma frase. Eu gosto de manejá-la - como gostai a de estar montada num cavalo e guiá-lo pelas rédeas, às vezes lentamente, às para nos dar para sempre uma herança de língua já feita. Todos nós que escreve-nos atamos fazendo do túmulo do pensamento alguma coisa que lhe dê vida.
Essas dificuldades, nós as temos. Mas não falei do encantamento de lidar com uma língua que não foi aprofundada. O que recebi de herança não me chega.
Se eu fosse muda, e também não pudesse escrever, e me perguntassem a que língua eu queria pertence r, eu diria: inglês, que é preciso e belo. Mas como não nasci muda e pude escrever, tornou-se absolutamente claro para mim que eu queria mesmo era escrever em português. Eu até queda não ter aprendido outras línguas: só para que a minha abordagem do português fosse virgem e límpida. Clarice Lispector in A descoberta do mundo.

"Guerreiras" do câncer mostram seios reconstruídos em livro;
Um livro recém-lançado na Grã-Bretanha celebra a coragem de mulheres que enfrentaram o câncer de mama mostrando retratos de sobreviventes exibindo seus seios reconstruídos.

Intitulado "The Boudica Within" (A "Boudica Interna", em tradução livre), em referência à uma antiga rainha guerreira celta, Bouduica, que liderou uma revolta contra tropas de ocupação romanas, o livro traz imagens de 23 mulheres com idade entre 20 e 80 anos que sofreram cirurgia plástica de reconstrução dos seios na região de Norfolk, leste da Inglaterra.

Além das fotos, as pacientes relatam no livro suas histórias sobre como a doença afetou suas vidas e o impacto da cirurgia de reconstrução mamária. As fotos são da fotógrafa Andrea O'Hare, uma das pacientes de Sassoon. Ela passou pela cirurgia em novembro de 2006 e foi escolhida pela cirurgiã para fazer as imagens do livro.

http://diversao.uol.com.br/album/bbc/guerreiras_do_cancer_album.jhtm


'Eu mesma nunca fui capaz de saber exatamente o que o feminismo é: apenas sei que as pessoas me chamam de feminista toda vez que expresso sentimentos que me diferenciam de um capacho de porta, ou de uma prostituta.' -- Rebecca West,1913


"Blog do Tas ganha dois prêmios no BOBs 2007

O Blog do Tas, do jornalista Marcelo Tas, foi o vencedor em duas categorias do BOBs 2007 (Best Of Blogs), cuja premiação aconteceu na última quinta (15) em Berlim. Tas venceu nas categorias Melhor Weblog em Português pela escolha do júri e Melhor Weblog pela escolha popular, com 27% dos votos.

A premiação, promovida pelo grupo de mídia alemão Deustche Welle, é uma das mais importantes do gênero. O Blog do Tas também concorria como Melhor Videoblog, categoria na qual ficou em quarto lugar pelo voto do público.

O blog Fotomania, de Belarus, foi o ganhador desta edição do concurso internacional de weblogs The BOBs, da Deutsche Welle. Além dele, o blog Jotman —produzido na Tailândia e escrito em inglês— levou o Prêmio Repórteres Sem Fronteiras. O vencedor em língua portuguesa foi o Blog do Tas.

http://marcelotas.blog.uol.com.br/


Blog fotográfico de Belarus leva prêmio The BOBs;

O blog Fotomania, de Belarus, foi o ganhador desta edição do concurso internacional de weblogs The BOBs, da Deutsche Welle. Além dele, o blog Jotman —produzido na Tailândia e escrito em inglês— levou o Prêmio Repórteres Sem Fronteiras. O vencedor em língua portuguesa foi o Blog do Tas.

Segundo Christian Gramsch, diretor da Deutsche Welle, "o blog premiado consegue retratar, através de poucas palavras, o cotidiano em Belarus, transmitindo informações de um país que em grande parte se fecha a olhares vindos de fora".

O blog da jornalista Xenia Avimova, 23, reúne em seus blogs fotos em preto-e-branco tiradas na capital Minsk. De acordo com o júri, ele reproduz as impressões e perspectivas da autora, cumprindo a principal tarefa de um blog.

"Em Belarus, não há muitos jornais e plataformas independentes onde se possa publicar sua opinião", disse Avimova. "Por isso, especialmente jovens adultos mantêm blogs, que freqüentemente tratam de temas políticos. Até mesmo políticos de oposição escrevem blogs para expressar sua opinião e chamar a atenção de potenciais eleitores."

O blog tailandês Jotman, ganhador do Prêmio Repórteres Sem Fronteiras, é de um experiente blogueiro que se tornou conhecido por sua cobertura do golpe de Estado militar na Tailândia em 2006. Agora, ele apresenta sua cobertura dos protestos contra a Junta Militar na Birmânia.

http://ak-bara.livejournal.com/

"Atualmente, muitos países possuem leis e constituições que garantem os direitos de igualdade e não-discriminação, sem distinção por motivo de sexo, orientação sexual ou identidade de gênero. Entretanto, violações de direitos humanos que atingem pessoas por causa de sua orientação sexual ou identidade de gênero, real ou percebida, constituem um padrão global e consolidado, que causa sérias preocupações. Essas violações incluem execuções extra-judiciais, tortura e maus-tratos, agressões sexuais e estupro, invasão de privacidade, detenção arbitrária, negação de oportunidades de emprego e educação e sérias discriminações em relação ao gozo de outros direitos humanos.



Em novembro de 2006, reunidos na cidade de Yogyakarta, Indonésia, um grupo composto por 29 especialistas em questões relativas à legislação de direitos humanos, provenientes de 25 países, adotaram por unanimidade os “Princípios de Yogyakarta sobre a aplicação da Legislação Internacional de Direitos Humanos em relação à orientação sexual e identidade de gênero”. Os Princípios serão lançados no Brasil em eventos em quatro cidades (Porto Alegre, Rio de Janeiro, Nova Iguaçu e São Paulo), e contarão com a participação de pesquisadores e lideranças do movimento LGBT brasileiro, feminista e também com especialistas em direitos humanos, como o filósofo argentino Mauro Cabral, que participou da elaboração do documento.
Os Princípios de Yogyakarta tratam de um amplo espectro de normas de direitos humanos e de sua aplicação a questões de orientação sexual e identidade de gênero, e refletem o estado atual da legislação internacional de direitos humanos relativa a essas questões. Os Princípios também afirmam a obrigação primária dos Estados de implementarem os direitos humanos, incluindo recomendações adicionais a outros atores, como o sistema de direitos humanos das Nações Unidas, instituições nacionais de direitos humanos, mídia, organizações não-governamentais e financiadores, que, assim como os Estados, têm responsabilidades na promoção e proteção dos direitos humanos.

Entre os 29 Princípios figuram o direito à igualdade e à não discriminação, o direito à vida, ao trabalho, à educação e a proteção contra abusos médicos. A publicação do documento no Brasil tem como promotores o SPW (Observatório de Sexualidade e Política), a ILGA – International Gay and Lesbian Association (da América Latina), a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros (ABGLT), a AJURIS - Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul, a Comissão de Cidadania e Reprodução (CCR) e o CLAM. Veja abaixo a programação do evento em Porto Alegre e no Rio de Janeiro, e as datas e locais de Nova Iguaçu e São Paulo." www.conectas.org

Conheça aqui os princípios! E não desanime com os espanhol!
Sites legais
Designer e diretora japonesa Nagi Noda
A famosa ginástica da mulher-poodle. Crítica a ditadura do corpo e da moda.
Fotógrafa Sophie Calle - Bienal de arte de Veneza
Companhia de Teatro francesa Kumulus
Site de ensaios fotográficos que a Deni, do Design, indicou
Achei este texto interessante: Tecnologia e reencantamento do mundo

A sinopse do filme A Ilha é a seguinte: Lincoln Six-Echo (EWAN MCGREGOR) é um “afortunado” morador de uma cidade, na verdade uma bolha, que protege os cidadãos do que restou de um envenenado planeta Terra em meados do século 21.
Este mundo é rigorosamente controlado e todos os habitantes cuidadosamente observados.

Lincoln, assim como todos os demais, sonha em ser sorteado para ir a A Ilha – o único e paradisíaco local descontaminado no planeta. Só que a curiosidade inata do rapaz o leva a questionar as escolhas do "estado" que os governa e a vivência dos habitantes, e ele termina por descobrir uma terrível verdade, com a ajuda de Jordan Two-Delta (Scarlett Johansson). Obviamente, o casal passa a ser perseguido sem tréguas pela sinistra instituição depois da verdade.
Bem, se vocês querem falar sobre falta de verossimilhança, como sugerido em aula, então vamos lá...Imagine uma empresa que cria um projeto científico monstruoso que faz com que a elite do planeta desembolse US$ 5 milhões por um ser clonado, uma "massa" (oops, estou revelando a história. Se você não quer saber passe para o próximo parágrafo. Mas se você, como eu acha que isso não impede a locação da obra, vá frente...) que tão somente serviria para produzir órgãos geneticamente idênticos aos do investidor, para que quando os dele falhassem, fossem substituídos.
Essa empresa se instala em um sigiloso fim de mundo . Só que neste projeto ultra-secreto, administradores, funcionários, a mulher do cafezinho, seguranças e “manés” em geral, possuem acesso a todo o complexo. HAHAHAHA! É uma multidão, que com certeza, não agüentaria nem cinco minutos de "segredagem".
Bem, há estas e outras faltas de verossimilhança no filme, mas a pergunta que faço é: e daí? E Indiana Jones? E Triple X? E Velozes e Empoeirados ou Velozes e Desconcertados (faz mesmo diferença o título?)? Nada é verossível e você ainda pode perder alguns neurônios até o final da película.
A Ilha cria uma boa oportunidade para o debate acerca de certas divergências éticas sobre a clonagem e sobre o poder, cada vez mais presente do Estado. Há sim, coragem no roteiro, quando sabemos que Hollywood é afeito a polêmicas. Sim, o debate pode até ficar meio perdido, no momento que eles começam a correr, porque o filme é, não se esqueçam, de Michael Bay, diretor de Bad Boy I e II, Armageddon, Pearl Harbor, e outras correrias.
Mas então, porque o filme fracassou nas bilheterias? O crítico Rubens Ewald Filho, diz, e concordo com ele, humildemente, "Tudo muito movimentado, eficiente, como era de se esperar de Bay. As tolices (os romances, coincidências, reviravoltas muito esperadas) são desculpáveis e não comprometem nem o lado divertido, nem o lado sério. Este parecia um momento apropriado para discutir a questão moral da clonagem numa fita grande como esta. A rejeição do público me parece mau sinal do emburrecimento geral. "

A Ilha é um bom filme de ação, e me deu motivos para refletir sobre algumas outras obras da literatura, adaptadas ou não ao cinema, que retratam, com certa, temerosidade, o "futuro"... Primeiro, lembrei de A Ilha do Dr. Moreau, do H.G. Wells*, escrito em 1895. O livro do apocalíptico autor, conta a história de Edward Prendick que, depois de náufrago, acaba em uma ilha perdida no oceano Pacífico. Na ilha, Prendick conhece o doutor Moreau, que desenvolve um trabalho científico bastante duvidoso: recriar a forma humana a partir da remodelagem física de animais, um processo de vivissecção e, a partir da dor provocada trazer à tona a humanidade que fosse possível extrair dessas criaturas. Na Ilha do cientista desfilam homens-porcos, homens-hienas, homens-cães e uma série de outras criações. As discussões sobre ética e ciência presentes no livro são assustadoramente modernas.
Recordei Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley, escrito em 1931.A obra é uma “fábula” futurista sobre uma sociedade completamente organizada, sob um sistema científico de castas, onde a vontade livre foi abolida por meio de um condicionamento metódico e a servidão tornou-se aceitável mediante doses regulares de felicidade quimicamente transmitida, e onde as ideologias eram sussurradas em cursos noturnos ministrados durante o sono.
"(...) Huxley profetizou em Admirável Mundo Novo, uma civilização de excessiva ordem onde todos eram controlados desde a geração por um sistema que aliava controle genético (predestinação) a condicionamento mental, o que os tornava dominados pelo sistema em prol de uma aparente harmonia na sociedade. Não havia espaço para questionamentos ou dúvidas, nem para os conflitos, pois até os desejos e ansiedades eram controlados quimicamente pelo “Soma”, sempre no sentido de preservar a ordem dominante. A liberdade de escolha estava restrita a poucas matérias da vida. As castas superiores eram decantadas em betas, alfas e alfas + e se originavam de óvulos biologicamente superiores, fertilizados por esperma biologicamente superior, recebendo o melhor tratamento pré-natal possível. Já as castas inferiores, bem mais numerosas, recebiam um tratamento diferenciado: provinham de óvulos inferiores, fertilizados por esperma inferior (...) "*

E o que seria do BBB, sem George Orwell, escritor inglês falecido em 1950, que escreveu Nineteen Eigthy Four ("1984"), no qual apareceu pela primeira vez a figura onipresente do "Big Brother", ou seja, o Grande Irmão. Ressalto aqui a ironia escandalosa de quem colocou este nome nos programas de TV veiculados pelo mundo afora. Orwell deve estar se revirando no túmulo ( e este é, inclusive, o nome de um documentário).
No livro, que também é filme, Winston Smith rebela-se contra o sistema em que vivia. Um mundo sem privacidade, com avanços tecnológicos que controlam os indivíduos, com a destruição ou manipulação da memória histórica dos povos, com guerras para assegurar a paz, na ausência de pensamento crítico, o indivíduo sem defesas contra um Estado forte e manipulador de todas as mídias. Smith é preso e torturado de maneira peculiar pela polícia política do regime (dividiu a gaiola com os bichos que mais temia: ratos) e depois de sofrer o "recondicionamento", uma lavagem cerebral, voltou a ser um servo da ordem totalitária.



A memória me trouxe também Laranja Mecânica, livro de 1962, de Anthony Burgess, que virou filme e clássico, em 1971, nas mãos de Stanley Kubrick. No filme, que se passa no século XXI, Alex (Malcolm McDowell), faz parte de uma gangue de jovens praticantes da ultraviolência. Alex pratica a violência por puro prazer, assim como a maioria dos jovens da idade dele. Eles espancam, estupram, matam, ... Mas antes, tomam o leitinho enriquecido com princípios químicos que ajudam a melhorar a performance.
A mídia deste futuro é cretina; as notícias, manipuladas; os programas são estúpidos; os pais são ausentes e irresponsáveis ; o Estado forte e repressor... Ou seja, novamente o futuro que pode e que bate a nossa porta.
Alex acaba preso e as autoridades lhe dão duas opções: submeter-se a um tratamento que lhe fará sentir insuportável aversão diante de qualquer cena ou ato violento, ou, a cadeia. O Estado mostra então as "novas" formas de reintegrar o homem à sociedade, tornando-o bom. Para isso vale de tudo: torturas psicológicas variadas e até estresse musical.
E como esquecer O Estranho no Ninho, de 1975, que pode não falar da tecnologia, e do futuro, mas trata da força, da regulação e também de como muitos abrem mão da própria liberdade por receio em enfrentar as tortas regras sociais.
"Randle Patrick McMurphy – O paciente RMC003782 sofre de múltiplas disfunções psiquiátricas. Sua personalidade heteroagressiva invoca comportamentos letais a sua pessoa e a outras de seu convívio. Sua mente sádica e perversa proporciona aos outros pacientes uma alteração de comportamento prejudicial ao tratamento. Assinado: Enfermeira-chefe Mildred Ratched.
Na verdade, McMurphy( Jack Nicholson) , um "desajustado social", passa por louco para conseguir a transferência para um manicômio. Lá ele faz amizade com os internos e os incentiva a agir de forma independente, ganhando a inimizade da enfermeira-chefe e dos médicos, que tentam curá-lo ou mantê-lo sob controle.**

Acabei recordando também de Código 46, filme de 2005. Num futuro não muito distante, as cidades são rigidamente controladas e o acesso só é possível por meio de pontos de checagem. "As pessoas não são autorizadas a viajar a não ser que possuam o salvo-conduto, um seguro especial de viagem. Fora dessas cidades o deserto tomou conta, com os cidadãos sem seguro sendo segregados em bairros pobres. William (Tim Robbins) é um investigador de seguros, casado, pai e possuidor de certos poderes paranormais. Quando sua empresa o envia para uma outra cidade para resolver um caso de salvo-condutos forjados, ele encontra Maria (Samantha Morton).

Apesar de descobrir que Maria é a culpada pelas fraudes, ele se apaixona por ela. William volta para casa sem denunciá-la, mas não a esquece. Porém, quando o salvo-conduto forjado provoca uma morte, ele é obrigado a retornar à cidade para reencontrá-la." "Mergulhado em um clima de constante melancolia, Código 46 divide com O Dogma do Amor um inconfundível tom noir que combina perfeitamente com o temperamento de seus protagonistas - e boa parte da trama, é claro, transcorre à noite, já que, para evitar as doenças provocadas pelo sol, as pessoas passam a dormir durante o dia e trabalhar no período noturno (com exceção daquelas que moram fora das grandes cidades – o que, inclusive, é utilizado pelo filme como um curioso contraponto entre a frieza da civilização moderna e a irracionalidade dos excluídos). (...) De todo modo, há um som universal, que dispensa traduções, para ilustrar a competência deste filme: o de aplausos." *** O filme, belo e melancólico, possui um dos finais mais tristes que vi nos últimos anos.Ao som de Coldplay - Warning Sign ...

E para terminar - poderia citar outros - isso aqui já virou um tratado - V de Vingança , a histórica história em quadrinhos que foi adaptada para p cinema em 2006, escrita por Alan Moore e desenhada por David loyd, em 1982.
O enredo é situado numa época alternativa, em uma realidade que a população apoiou a ascendência de um partido fascista após uma guerra nuclear. A semelhança com o regime nazista é inevitável, já que o Estado
possui controle sobre a mídia, além da existência de uma polícia secreta e campos de concentração para minorias raciais e sexuais. Câmeras monitoravam o comportamento de toda a sociedade, que abriu mão da liberdade em troca da segurança e agora vive com medo.
"V de Vingança conta a história de Evey , uma jovem doce e tranqüila que é salva das mãos da polícia do Estado por um mascarado, conhecido apenas por "V". Carismático e rebelde, V dá início a uma revolução quando detona dois marcos da cidade de Londres e toma o controle das ondas de rádio e TV, urgindo os concidadãos a rebelarem-se contra a tirania e a opressão. " ****

Depois de tudo isso, relembro que em tempos de “Sorria: você está sendo filmado”, de clonagem, uma mídia aliada ao capital e de implantes que dizem quem você é e que podem localizá-lo em qualquer lugar, tudo do que foi escrito por estes visionários e depois produzido pela sétima arte, faz grandes reflexões sobre o que vivemos. Isso que nem mencionei aqui, porque vocês já cansaram de ouvir em sala, sobre Michel Foucault e o Panóptico de Betham!*****A História faz História.

Para, no entanto, não deixar ninguém deprimido, indico o A Ilha, o livro de Aldous Huxley. Escrito no fim da década de 1960, ele conta a história de um jornalista, Will Faranaby, e do encontro dele com uma sociedade baseada na completa liberdade. O paraíso chama-se Pala, e para Huxley, a ilha estava situada na Indonésia.


Não. É CLARO que não sou contra a tecnologia (utilizo todos os dias, em todos os campos...). SÓ acho que deve haver mais REFLEXÃO!

*www.uem.br/~urutagua/ru10_sociedade.htm - 53k
****www.cinema2000.pt/ficha.php3?id=5408
***** "(...) O Panóptico de Bentham é a figura arquitetural dessa composição. O princípio é conhecido: na periferia, uma construção em anel; no centro, uma torre; esta é vazada de largas janelas que se abrem sobre a face interna do anel; a construção periférica é dividida em celas, cada uma atravessando toda a espessura da construção; elas têm duas janelas, uma para o interior, correspondendo às janelas da torre; outra que dá para o exterior, permite que a luz atravesse a cela de lado a lado. Basta então colocar um vigia na torre central, e em cada cela trancar um louco, um doente, um condenado, um operário ou um escolar.
Pelo efeito da contraluz pode-se perceber da torre, recortando-se exatamente sobre a claridade, as pequenas silhuetas cativas nas celas da periferia. Tantas jaulas, tantos pequenos teatros, em que cada ator está sozinho, perfeitamente individualizado e constantemente visível. O dispositivo panóptico organiza unidades espaciais que permitem ver sem parar e reconhecer imediatamente. Em suma, o princípio da masmorra é invertido; ou antes, de suas três funções – trancar, privar de luz e esconder – só se conserva a primeira e suprimem-se as outras duas. A plena luz e o olhar de um vigia captam melhor do que a sombra, que finalmente protegia. A visibilidade é uma armadilha. (FOUCAULT, M. Vigiar e Punir. 5 ed. Petrópolis: Vozes, 1987.)
Os dispositivos eletrônicos de telecomunicação distribuídos na sociedade do século XXI, tais como telefones celulares e pagers bidirecionais, são extremidades de grandes sistemas interconectados que estão capturando, processando e transmitindo voz, dados pessoais, comerciais, bancários, corporais e de outras espécies num grau que, ao mesmo tempo em que é extremamente alto, já se tornou cotidiano, habitual e pouco-a-pouco vai se tornando natural, tendendo a ser imperceptível pela onipresença. A combinação do barateamento e disseminação desses dispositivos com a disseminação das redes de telecomunicações está inevitavelmente reunindo de modo perverso uma gigantesca variedade de recursos de monitoramento dos cidadãos, e que passam a estar disponíveis para governos, empresas, instituições ou para o crime organizado. Pelas mais variadas razões, o controle desses recursos torna-se estratégico para a sobrevivência de grupos, organizações, processos ou Estados. O atentado de 11 de setembro contra as duas torres do World Trade Center consolidou definitivamente essa necessidade: de agora em diante, a privacidade é apenas um conceito bipolar: lícito para o Estado, suspeito para o cidadão." www.cidade.usp.br/eticanapratica/textos.php
P.S.
HG Wells escreveu também: A Guerra dos Mundos (que gerou pânico real entre os americanos ao ser transmitida por rádio, por ninguém menos que, Orson Wells); A Máquina de Tempo (sobre um homem que viajava ao futuro) e o O Homem Invisível (1897).


- Aldous Huxley escreveu, mais tarde, outro livro, chamado Retorno ao Admirável Mundo Novo, sobre o assunto: um ensaio onde demonstrava que muitas das "profecias" do seu romance estavam a ser realizadas graças ao "progresso" científico.


- George Orwell, era o pseudônimo de Eric Arthur Blair, um libertário, que faleceu em 1950, mas deixou dois clássicos da guerra contra o autoritarismo:Revolução dos Bichos e 1984.
Na Revolução dos Bichos, o velho porco, Major, convoca os animais de Manor Farm para uma reunião na qual expõe o sonho que teve: os animais sempre viveram subjugados pelo homem, embora este tenha capacidades inferiores às de qualquer deles. O homem é a única criatura que consome sem produzir - diz ele, o que não é justo. E principiam uma revolução que no princípio tenta mostrar que todos são iguais, mas que por fim, conclui que "todos os animais são iguais, mas alguns são mais iguais do que outros."

Site com obras de arte e imagens com grande resolução!

500 Almas
"Documentário sobre os índios Guató traça uma reflexão sobre identidade e memória.
Um olhar lúcido e sensível para os índios Gautó remanescentes, moradores da região do Pantanal mato-grossense e tidos como extintos. Por meio da língua, da mitologia e dos hábitos da tribo, o diretor Pizzini, junto com os indígenas, traça uma reflexão sobre identidade e memória. As imagens são excelentes, e traduzem não só o imaginário dos índios, como também a leitura proposta pelo diretor para o passado e presente."


Slava´s Snowshow
Inspirado no surrealismo e em clássicos da literatura para compor o personagem orinicpal deste maravilhoso show que nuca se repete, porqueo autor adapta cada show ao país.

Os brasileiros na Documenta de Kassel, a principal exposição de arte do mundo, e na Bienal de Veneza, a mais tradicional das mostras. Quer saber quem são e o que peoduzem? Clique aí, ó: http://bravonline.abril.com.br/indices/artesplasticas/artesplasticasmateria_233918.shtml


Wild Oscar Wilde
Porque Oscar Wilde é mais que necessário. Um dos maiores aforista que o mundo já teve. Dele absorvam as incríveis obras, aprendam com a perspicaz leitura que ele fez do ser humano, com a intolerância dele para com a ausência de idéias e o desprezo pelo reacionário. Esqueçam dele as bobagens misóginas, porque apesar de gay, o escritor era um personagem, um homem do seu tempo, repleto de preconceitos.

Aforismos
Começo com uma sobre Jornalismo...
"Há muito a ser dito em favor do jornalismo atual. Ao nos fornecer as opiniões dos incultos, nos mantem em contato com a ignorância coletiva". [Gilbert, em "O Crítico Como Artista"(1891)]
"Que sorte têm os atores! Cabe a eles escolher se querem participar de uma tragédia ou de uma comédia, se querem sofrer ou regozijar-se, rir ou derramar lágrimas; isto não acontece na vida real. Quase todos os homens e mulheres são forçados a desempenhar papéis pelos quais não têm a menos propensão. O mundo é um palco, mas os papéis foram mal distribuídos."
"Não há livros morais e livros imorais. Há livros bem escritos e livros mal escritos, só isso. '

"Hoje em dia conhecemos o preço de tudo e o valor de nada. "

"Viver é a coisa mais rara do mundo. Muitas pessoas existem, só isso."
"O egoísmo não consiste em vivermos conforme os nossos desejos, mas sim em exigirmos que os outros vivam da forma que nós gostaríamos. O altruísmo consiste em deixarmos todo o mundo viver do jeito que bem quiser."
"A forma de governo mais adequada ao artista é ausência de governo. Autoridade sobre ele e sua arte é algo ridículo. "
"Não devemos estrear na vida como um escândalo. O escândalo deve ser guardado para tornar interessante a velhice."
"Só os que perderam a cabeça sabem raciocinar."
"Posso resistir a tudo, menos às tentações".
"Adoro os jantares em Londres. Os convidados inteligentes nunca nos escutam, e os convidados estúpidos nunca conversam".
"Existem apenas duas tragédias no mundo. Uma é não coneguir o que se quer; a outra é conseguir."
O Retrato de Dorian Gray
" - Porque considero que influir sobre uma pessoa é transmitir-lhe um pouco de sua própria alma; esta pessoa deixa de pensar por si mesma, deixa de sentir as suas paixões naturais. Suas virtude não são mais suas. Seus pecados, se houver qualquer coisa semelhante a pecados, serão emprestados. Ela tornar-se-á eco de uma música estranha, autora de uma peça que não se compôs para ela. O fim da vida é o desenvolvimento da personalidade. Realizar a sua própria natureza- eis o que todos procuramos fazer. Os homens hoje, amedrontam-se deles mesmos. Esqueceram-se dos maiores de todos os deveres, do dever que cada um deve a si próprio. Naturalmente são caridosos. Nutrem o pobre e vestem os andrajosos, mas deixam as suas almas famintas e andam nus. A coragem nos abandonou; é possível que nunca a possuíssemos! O terror da sociedade, que é a base de toda moral, o terror de Deus, que é o segredo da religião- eis as duas coisas que nos governam."
Fonte: O Retrato de Dorian Gray. Oscar Wilde. Ed.Imago.

De Profundis
"...Estou há quase dois anos na prisão. Durante esse tempo, meu temperamento me fez passar por momentos de selvagem desespero,de entrega total ao sofrimento, que era contristadora até para quem a observava, por uma raiva terrível e impotente, por sentimentos de amargura e rancor, por uma angústia que me fazia soluçar, um sofrimento que não encontrava palavras para expressar-se, um arrependimento mudo, um pesar silencioso. Passei por todos os estágios possíveis do sofrimento. Entendo melhor que o próprio Wordsworth o que ele quis dizer quando escreveu: " O sofrimento é algo permanente, misterioso e sombrio e tem a natureza do infinito".
Fonte: A Alma do Homem sob o Socialismo & Escritos do Cárcere.Oscar Wilde. Ed. L"PM

Eu acho que eu não me adapto à campanha deles... Eu não "Fit", caibo, sirvo, encaixo, pertenço,... E nem pretendo! Graças a Deus!







"Esqueça. O gosto dos homens nunca vai mudar." Com esse copy super, super "inteligente" a agência Salles Chemistri criou uma campanha para o iogurte Fit Light, da Itambé. A propaganda impressa é uma releitura de cenas famosas com atrizes como Marilyn Monroe e Mena Suvari, mas exibindo uma modelo fora do padrão. A propaganda é ofensiva e burra. É assim que eles querem que você compre o iogurte deles? Eu não vou comprar... E vocês?
Vi a campanha deles e me lembrei da Dove:
A propaganda mostra meninas e o texto:
"Ela detesta as sardas; Ela se acha que é feia; Ela queria ser loira; Ela tem medo de ser gorda.
Vamos mudar a cabeça delas... Nós criamos o Fundo de auto-estima Dove, porque toda a garota merece se sentir bem sendo quem ela é. E ver quão linda ela realmente é. Ajude-nos." * Tradução livre.
Melhor, muito mais respeitosa e atinge um público muito maior...

Igreja vai vender sede para pagar ações de abusos

A Igreja Católica de Los Angeles afirma que terá que vender o Centro Católico arquidiocesano de Los Angeles para pagar as indenizações de 60 milhões de dólares as 46 vítimas de abusos sexuais por parte de alguns sacerdotes, inclusive freiras, anunciou o cardeal Roger Mahony em comunicado. São tantos os processos e as indenizações são tão altas que, até agora, cinco dioceses católicas envolvidas nos escândalos entraram com uma declaração de quebra.
A Igreja Católica Apostólica Romana americana desembolsou até o momento vários milhões de dólares pelos escândalos de abuso sexual infantil desde o começo de 2002.





Porte de arma a bebê de 11 meses? Onde mais a não ser no EUA?

O estado de Illinois, no norte dos EUA, concederam uma licença de porte de armas a um bebê. Bubba de onze meses, 61 cm e nove quilos é o feliz proprietário de uma pistola Beretta, presenteada pelo avô.






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