Ludopédio
"No jogo entre o Brasil e a Inglaterra, para muitos uma final antecipada da Copa do Mundo, o povo comemorou a valer. O barulho dos rojões era ensurdecedor. Torcedores mais exaltados gritavam no meio da rua. Bombeiros (vi na Globo) ligaram as sirenes de seus caminhões.Tudo isso seria perfeitamente normal e esperado se a partida não tivesse começado às 3h30 da madrugada no horário de Brasília.
Poucas coisas deixam uma pessoa com mais mau humor do que acordá-las no meio de sua noite de sono. Como se explica então que milhões de brasileiros tenham voluntariamente _nem todos foram despertados pela barulheira_ renunciado a seu repouso para assistir a um jogo de futebol? (Nesse contexto, nem comento a exasperante vitória sobre a Turquia ontem. O adversário era mais fraco, e o horário do jogo, 8h30 da manhã, foi quase civilizado).
Há duas semanas, ressuscitando o bom e velho Karl Marx, afirmei nesta coluna que o futebol era um pouco o ópio do povo. Cumpre agora explicar os mecanismos pelos quais a dependência ludopédica se instala nos corpos dos viciados e se assenhora de seus espíritos.
Para tanto, faço ressurgir um outro pensador já quase esquecido, Johan Huizinga (1872-1945).Para esse historiador holandês, a idéia de jogo é central para a civilização. Em seu "Homo Ludens", de 1938, Huizinga afirma que todas as atividades humanas, incluindo filosofia, guerra, arte, leis e linguagem, podem ser vistas como o resultado de um jogo, ou, para usarmos a terminologia técnica, "sub specie ludi" (a título de brincadeira).A escrita alfabética surgiu porque alguém resolveu brincar com sons, significados e símbolos.
A filosofia, se quisermos, é um grande jogo de conceitos. Mesmo as guerras, particularmente as guerras antigas, ocorrem segundo certas regras que lembram jogos e não excluem gestos de cavalheirismo. O Direito, então, é pura encenação. Na Inglaterra advogados e juízes ainda usam perucas (por aqui só sobrou a toga), numa evidência incontestável de que o mundo das leis tem muito de teatro. (Infelizmente, o português, ao contrário de várias outras línguas da Europa Ocidental, não usa a palavra "brincar" ou "jogar" para designar o ator que representa um papel; essa coincidência é clara, por exemplo, no inglês "to play" ou no francês "jouer"). Huizinga não chega a decretar que o amor ao jogo é o traço que distingue o homem de outros animais, mas fica perto disso.
O Homo ludens, o homem que brinca, não substitui o Homo sapiens (homem que sabe, que raciocina), mas se coloca ao lado e um pouco abaixo deste, mais ou menos na mesma categoria que o Homo faber (homem que trabalha) de Max Frisch.Não sei como andavam os estudos zoológicos em 1938, mas a prudência de Huizinga foi recompensada. Hoje sabemos que mamíferos em geral e até algumas aves brincam. O lúdico parece desempenhar um papel importante no aprendizado. De todo modo, há autores que ainda sustentam ser o homem o único animal que é capaz de jogar ao longo de toda a sua vida e com o propósito claro de extrair prazer da brincadeira.Voltando a Huizinga, o autor define jogo como "atividade ou ocupação voluntária executada dentro de certos limites fixos de tempo e espaço, de acordo com regras livremente aceitas mas absolutamente restritivas, que tenha seu fim em si mesma e que se faça acompanhar de um sentimento de tensão, alegria e da consciência de que ela difere da vida ordinária".Tomemos então o caso do futebol, também chamado, não por acaso, de "ludopédio", que, etimologicamente, significa "jogo de pés". Trata-se, como quer a definição de Huizinga, de uma atividade voluntária e limitada espacial e temporalmente. O jogo ocorre num campo de futebol de dimensões mais ou menos fixas e dura normalmente 90 minutos.
As regras são relativamente simples, embora a noção de impedimento ainda represente um desafio para as mulheres (é brincadeirinha, viu).Os jogadores aceitam essas normas porque querem. São raros os casos em que a expulsão de um futebolista faltoso determinada pelo árbitro tenha de ser efetivada "manu militari" pela polícia. Mais até, nunca ouvi falar de jogador que tenha exigido ordem judicial para deixar o campo, embora, tecnicamente, essa seja a única forma legal de expulsá-lo do ponto de vista do Estado de Direito.As regras do futebol são restritivas (ninguém, exceto o goleiro, pode usar as mãos, por exemplo) e trazem elas mesmas o objetivo do jogo, que é marcar um número de gols superior ao imposto pelo adversário. Na tentativa de realizar essa meta, somos (jogadores e espectadores) submetidos a sensações de "tensão" e "alegria". Acrescento, por minha conta, o sentimento de "pavor", que ocorre toda vez que o zagueiro Lúcio pretende sair driblando sozinho.Acho que a chave para o fascínio proporcionado pelo futebol está no último trecho da definição de Huizinga, na "consciência de que [essa atividade] difere da vida ordinária".
É nessa passagem que, suspeito, se estabelece a dependência neuroquímica. Enquanto o jogo dura, as regras que regem a realidade cotidiana ficam suspensas. Como a nossa realidade não anda tão primorosa assim, é sempre um prazer abandoná-la (nem que por apenas 90 minutos) em favor de uma outra, que sempre faz sentido, cujas leis conhecemos melhor e na qual já provamos mais de uma vez que somos bons.Aqui o futebol, como qualquer jogo, se torna alienante, mas a alienação é justamente uma das coisas que buscamos com o gesto de brincar. Para Huizinga, são pelo menos três as funções do jogo: a agonística (competição), a lúdica (exuberância, ilusão) e a diagógica (passatempo, ócio). Se quisermos, todas elas se relacionam de algum modo ao conceito hegeliano-marxista de alienação.A diferença é que Huizinga procura ver no jogo seus aspectos criadores e não os negativos.
O jogo, a brincadeira podem até tornar impossível a verdadeira compreensão da Realidade (no sentido forte que lhe atribuem os grandes sistemas filosóficos), mas tiveram o mérito nada desprezível de ajudar a produzir a linguagem, as leis, a ciência, a própria filosofia, a civilização, enfim.Não vou, evidentemente, sugerir que a civilização moderna seja uma consequência do futebol, muito embora um mundo sem o Corinthians seja necessariamente um mundo pior. Mas é interessante _e faz todo o sentido_ pensar a capacidade do ser humano de jogar como um dos elementos constitutivos de seu "éthos".Assim, por brincadeira, podemos afirmar que o homem se saiu melhor do que seus parentes primatas porque tinha maior capacidade de brincar: sem querer, acabou criando a civilização. Mesmo que tudo isso não baste para explicar nossa paixão pelo futebol, serve para demonstrar que a ligação dos homens com o jogo é antiga, profunda e, diria um neurobiólogo, inscrita no DNA. Pessoalmente, acho que a teoria do Homo ludens prova também que o mundo é uma piada. Nesse contexto, faz todo o sentido do mundo o Felipão escalar Lúcio, Roque Júnior e Edmílson."
Hélio Schwartsman, 40, é editorialista da Folha. Bacharel em filosofia, publicou "Aquilae Titicans - O Segredo de Avicena - Uma Aventura no Afeganistão" em 2001. Escreve para a Folha Online às quintas.
Falando em Homo Ludens...
A exposição Homo ludens: do faz-de-conta à vertigem . São 80 artistas nacionais, entre eles, Carlos Scliar, Portinari, Guto Lacaz, Nelson Leiner, Lothar Charoux e Paiva Brasil, relacionando o jogo à arte. Além disso, o evento apresenta música, literatura, vídeo e artes cênicas.
www.itaucultural.org.br/homoludens

Eu sempre gosto de dizer que toda a exposição vale a pena, mesmo se você não gostar... Aqui vai uma que me impressionou muito...Helena Wong, no Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba... Eles não querem comparar com o MOMA não, né?

"Autora de uma obra bastante própria, Helena Wong (1938-1990) teve sua produção marcada pela obstinação que tinha pela vida e a paixão pela arte. Portadora de uma grave doença, desde os cinco anos de idade, sua arte está profundamente ligada à certas fases de sua trajetória de vida. Com curadoria de Fernando Velloso, a exposição é composta de aproximadamente 80 obras de Helena, onde fica evidente toda a expressividade e sensibilidade encontradas nas obras da artista. A maior parte das obras expostas é de propriedade da irmã, Shou Wen Alegretti. Algumas pertencem ao acervo da instituição e outra parte foi coletada entre colecionadores particulares."
www.closeup.com.br/Guia/ItemCategoria.aspx?idCategoria=5&idEvento=917


Os quadros da pintora são extremamente intensos, alguns doloridos, dolorosos ...A angústia, a dor, a tristeza retratadas, por vezes, podem fazer lembrar Frida Kahlo... Quer dizer...Foi o que eu senti ...
Site do MON
Site do Musuem Of Modern Art (MOMA)
Entrem lá em: The Collection... Exposição de desenhos, arquitetura e design, fotografia...

Para quem tiver oprtunidade, duas sugestões imperdíveis!

Peça
Baque
Com Deborah Evelyn, Emilio de Mello, Carlos Evelyn...
Direção: Monique Gardenberg
"Três peças, três tragédias, três monólogos trazem à tona questões básicas de moralidade e resignação humana. Em “Baque” os personagens contam seus segredos como se estivessem em um confessionário. Porém, há uma falsa familiaridade no ar, o que reforça a investigação de Neil Labute sobre a sordidez que se esconde nos mais plácidos ambientes.
Em “Medea Redux”, a personagem parece estar tentando achar uma linguagem para justificar sua própria vida, enquanto narra como foi seduzida por um professor aos 13 anos de idade. Em “Um Bando de Santos”, um jovem casal de universitários relembra um final de semana inesquecível no Rio de Janeiro, onde banalidade, inocência e violência se misturam e em “Efhigenia in Orem”, um simpático homem de negócios precisa repetir e repetir eternamente, a sua terrível tragédia para tentar superá-la." http://www.festivaldeteatro.com.br/ftc_2004_site/programacao_leiamais.asp?id=2735
Dança:
Cia de Dança Deborah Colker
"Depois da estréia mundial na Alemanha, a Cia. de Dança Deborah Colker apresenta ao público do Rio de Janeiro seu novo espetáculo."Nó" traz, mais uma vez, a ousadia do premiado grupo. Bailarinas dançando em meio a 120 cordas, uma mulher presa pelos cabelos, dançarinos amarrados, corpos que se aprisionam e se libertam, enfim, os nós do desejo humano transformados em dança contemporânea. A apresentação tem cenários de Gringo Cardia, figurinos de Alexandre Herchcovitch, iluminação de Jorginho Carvalho e direção musical de Berna Ceppas. "
A primeira foto é do espetáculo Vortex...
A segunda é de



Esta é para as meninas e meninos que curtem eletrônica.
Tudo sobre a história da música eletrônica você encontra no www.di.fm/edmguide/edmguide.html
Além de saber sobre as raízes de todos os ritmos eletrônicos,
você vai poder também ouvir, para complementar o aprendizado.
Outro site "tudo" para visistar é o
O site é do DJ da foto acima, Offer Nissim, que, como vocês podem ver,
estava "botando para quebrar" na pick up!
Ele esteve recentemente em SP e depois no Rio, onde arrebanhou milhares de fãs... :)



The Oblongs são uma família americana suburbana “típica”. A cidade de Hill Valley é dividida em duas (mais ou menos como Brasília, e tantas outras...) De um lado, os moradores da Colina, o bairro chique, onde vivem os “normais”, e do outro, o Vale, onde habita a classe média...
O grande problema do Vale, é que ele recebe todo o esgoto e os produtos químicos dos moradores da Colina e os habitantes acabaram por desenvolver...hmmmmm, digamos, problemas genéticos.

O protagonista Milo tem uns oito anos, é deformado e sofre de hiperatividade aguda. Os pais usam dardos tranqüilizantes para colocá-lo na cama. Quando Milo está calmo diz: “Mãe... Não se preocupe... Já estou medicado.”
O pai, não possui braços e pernas e age e veste, como se fosse Cary Grant. Bob é extremamente dedicado à família e trabalha em uma empresa de pesticidas, apertando as embalagens com... a boca.
A mãe é adorável e afetuosa com os filhos e usa uma peruca enorme e loura, já que não possui cabelos. Pickles Oblong é chegada também numa bebidinha... A família se adora e convive pacificmente com os ricos da Colina, inclusive com as Debbies ( as meninas, ricas, louras, “normais”, mas que parecem clonadas ...) e com os garotos (playboys desumanos). Sobre os coleguinhas das crianças, nem vou falar... Vou mostrar... Olha a foto aí, ao lado...
Convenções sociais, sexo, amor, problemas emotivos, classes sociais, desumanidade,... Tudo é crtiticado mordazmente e questionado pela série, que é apresentada nos EUA pelo Cartoon Network, no programa Adult Swin, com desenhos para público mais maduro.

O desenho é baseado na obra de Angus Oblong, um sujeito excêntrico, que não aparece , dá poucas, mas ótimas entrevitas... Daquelas que você vê que o repórter é um "tapado" e o entrevistado faz questão de mostrar isso... O site dele é www.angusoblong.net/
A
série esta sendo exibida às quartas, onze da noite, na sexta e no sábado, lá pela uma ou duas da manhã, no SBT.
P.S. Ela é bem mais crítica e caústica que Os Simpsons...É ótima!


Alguns episódios

Debbie Desfigurada
Milos e Debbie (a garota mais popular da escola) disputam uma vaga no conselho estudantil. Durante as apresentações dos mesmos, um incidente ocorre e para a infelicidade de Debbie, ela fica desfigurada... Sua turma começa a rejeitá-la e ela encontra consolo em Milos e seus amigos especiais.

A Criança de Ouro
Bob espera por uma promoção no trabalho há anos, mas se decepciona quando seu chefe debocha de suas esperanças. Enquanto isso, Milos inventa um novo refrigerante para ganhar dinheiro e ficar jogando video-game. A bebida dá tão certo que o chefe de Bob, Sr. Klimer, tenta subornar seu funcionário afim de “pegar” a idéia para ele e comercializar.

Get Off My Back
É “dia do lixo” para os habitantes do Valley... os moradores da colina se desfazem de objetos e móveis que não usam mais. A família Oblong vai as compras e cada um trás um objeto de sua preferência, Bob por exemplo, leva uma estátua para a casa. Ele tenta colocá-la no teto com cola mas acaba causando um desastre e Bill e Chip ficam grudados no irmão, Milos.


Gostei do texto, embora ele ainda possua certo ranço...
Daquele tipo que não deixa vislumbrar, de maneira lúcida, a vida e a obra dos que desencarnaram.É "pecado" falar mal dos que já morreram...
" Ajeita o pé do papa que tombou de novo! A cabeça tá balançando, não inclina! Fecha a boca do Papa! João Paulo II, o Sumo Pontífice, passou os últimos dez anos de sua vida atraindo a atenção do mundo por causa dos males de seu corpo, muito mais do que pela grandeza de seu espírito. Achou que seria didático viver sua longa via-crúcis em público, uma aula de sofrimento físico, quando na verdade o que resultou foi, para muitos, um miserável espetáculo de desumanidade.
O clímax deste estranho materialismo espiritual é a veneração ao corpo morto do papa, carregado para lá e para cá no meio da multidão como um Quincas Berro D´Água.Tamanha fixação cadavérica só tem paralelo entre os antigos egípcios, em sua sacralização dos corpos dos faraós. O que fazia todo o sentido, pela convicção de que a morte era apenas um descanso antes da próxima vida – a ser vivida com aquele mesmo corpo. Mas isso foi há cinco mil anos. No século 21 Depois de Cristo, do alto das múltiplas camadas de conhecimento e cultura que sedimentam a vida moderna, uma tal exaltação ao corpo morto – e note-se que não era um general ou um líder político, mas um sacerdote do próprio Deus – só pode denotar alguma pane séria no ideal de religião.
Se os fiéis que entopem os funerais do papa declaram sentir-se, diante de sua figura mumificada, como se estivessem na presença de Deus, é preciso parar tudo e mandar todo mundo de volta à primeira comunhão. Lição número um: Deus é espírito. E os sacerdotes recebem este mandato dos homens por sua elevação espiritual, ou seja, sua suposta capacidade de transcender as razões da matéria e tocar a divindade – onde está, para os religiosos, todo o sentido da existência humana.
O desfile do papa morto pode até fazer algum sentido para os ateus e os materialistas. Desmistificação da santidade, curiosidade mórbida, essas coisas. Mas o mortal que tem alguma presunção de espiritualidade na carcaça deveria tratar de apontar sua emoção para outro lado. Deus não está ali, nem João Paulo, nem Karol Wojtila. Não há mais ninguém em casa. Trata-se apenas de matéria inanimada, a mesma desprezada pelo catolicismo quando censura os impulsos carnais, mas agora paradoxalmente transformada em souvenir religioso. Uma versão bizarra do culto ao corpo.
Talvez a figura do Papa esteja mesmo condenada a ser uma grande miragem. Morto ou vivo. João Paulo II vive sendo descrito como “o papa conservador”, entre outras coisas porque a Igreja, sob seu comando, foi rigorosa contra determinados costumes, como o uso da camisinha. Diagnóstico totalmente equivocado. João Paulo II foi contra a camisinha porque a Aids surgiu na época do seu pontificado. Paulo VI não teve esse dilema. E o próximo papa será contra a camisinha, contra o uso de embriões humanos para pesquisa científica, contra casamento entre homossexuais etc.
A miragem é acreditar que virá do papa a demarcação ética dessas questões.João Paulo II não foi um conservador. Foi dar sua bênção aos pobres, aos desvalidos e desesperançados nos quatro cantos do mundo. Aproximou a Igreja do povo, suscitou a fé nas almas mais alquebradas – o que quer dizer, em última análise, aproximar o homem de Deus. Como se não bastasse, injetou o quanto pôde os princípios de tolerância e comiseração nas relações políticas entre os Estados nacionais. João Paulo II foi essencialmente um libertário. E mostrou com o seu pontificado por que o papa é um líder mundial, cuja influência vai muito além das fronteiras do universo católico.
Toda essa obra combina muito pouco com discórdias sobre onde será enterrado o coração do Papa, que outros rituais seu corpo pode ensejar, por que esquinas passará até que finalmente seja sepultado. Um show de simbolismo estéril, um espetáculo que confunde divindade com marketing. O pastor falou o que tinha que falar, mas as ovelhas, pelo visto, não ouviram direito. (Guilherme Fiuza - nominimo)


Gostei do texto, embora ele ainda possua certo ranço...
Daquele tipo que não deixa vislumbrar, de maneira lúcida, as a vida e a obra dos que morreram




A ong francesa aides (www.aides.org) é a reponsáveis pelas campanhas acima...
Muito legais, não é? As duas últimas são de 2005 e o anúncio diz:
"Sem preservativo, é com a AIDS que você faz amor. Proteja-se"
A de 2004 mostrava a Mulher Maravilha e o Super Homem como
portadores da doença...
Então, crianças: gostaram da campanha? Entenderam o recado?