LEITURA DRAMÁTICA
http://www.youtube.com/watch?v=gVrpPbWZwjM
DESIGN LAB CINEMA
Prova: 04/12/2009
O que vai ser cobrado:
Escolas cinematográficas + cinema nacional + textos sobre a Nouvelle Vague - “Uma História de ódio”; “A comédia humana de Chabrol” e “O espetáculo de maio”.
A QUESTÃO DA NÃO LEITURA DOS TEXTOS
“Avisos/esclarecimentos discentes:
• (...)
• A leitura dos textos solicitados será cobrada através de sorteio pela chamada. Antes do sorteio, a professora solicitará os nomes dos alunos que não providenciaram a leitura.
Caso o acadêmico tenha realizado a leitura e comentado o texto em sala, haverá acréscimo na nota subjetiva. Caso não tenha lido, não tenha assumido o fato, porém tenha sido sorteado, será retirado 2,0 por texto da nota final do bimestre. Caso tenha assumido o não cumprimento da tarefa, será retirado 1,0 por texto, da nota final do bimestre.
AVALIAÇÃO
• Duas avaliações escritas
• Leituras solicitadas
• Trabalhos de análise crítica e/ou roteiro.”
O texto acima está presente no plano de ensino da disciplina, apresentado no primeiro dia de aula e reapresentado após as duas semanas de paralisação.
A pontuação prevê a premiação de quem lê ou arca com as conseqüências do não cumprimento da tarefa, “punindo” quem mente.
Os textos solicitados são artigos, matérias, críticas ou ensaios sobre cinema, para facilitar e acelerar o processo de leitura e aprendizado
Em média eram dados de 15 a 20 dias para a leituras.
Mesmo assim, não houve comprometimento da maioria dos acadêmicos, nem no primeiro ou segundo bimestre.
Devido ao grande número de alunos em exame pela não realizaram das leituras, com, pelo menos, cinco pontos descontados da média do segundo bimestre, alguns alunos solicitaram nova chance.
Aproveito e relembro, pois os textos já solicitados para a próxima semana.
O cinema nacional:
- “Tropa de Elite tem mais impacto que Glauber Rocha”
- “A saga que mudou o cinema nacional”
- “O que Bruno Barreto precisa fazer para ganhar o Oscar”
- “A Vida entre as Feras”
Quanto à “chance” de não irem direto para exame. Ei-la:
Realização de um sarau*
Trabalhos a serem apresentados no sarau:
Data do sarau: 11/12/2009
Grupos: de três alunos
a) música (performances musicais dos alunos em grupo ou solo);
b) leituras dramáticas (poesias, crônicas, roteiros, etc.);
c) sketches;
d) encenação de cenas clássicas do cinema;
e) performances de mágica, prestidigitação, etc;
f) Produção de desenhos, caricaturas, etc;
g) outras performances.
Além da apresentação – qualquer que seja – deverá ser entregue, no dia do evento, um relatório contendo:
1) motivação para a escolha do tema ;
2) Descrição do trabalho, propriamente dito;
3) o trabalho desempenhado por cada aluno na produção;
*Não poderá ser apresentado nenhum trabalho sobre movimentos artísticos, haja vista que, vocês realizaram a proposta em outra disciplina.
A realização do trabalho valerá nota que eliminará (de acordo com a qualidade do mesmo) a pontuação negativa somada pelo aluno.
*Sarau: Evento cultural e/ou musical bastante comum no século XIX. O sarau é uma reunião festiva, onde as pessoas se encontram para se manifestarem artisticamente, apresentando concertos musicais, cantos, apresentações solo, demonstrações, interpretações - qualquer performance artística e literária.
Dúvidas? Sexta, na aula :)
Achei relevante.
"Mas o que é branding, afinal?
15 de julho de 2008, 10:26
O termo branding é mal compreendido e está sendo usado para explicar qualquer coisa. No entanto, atrair consumidores para a sua marca é o trabalho mais relevante que um profissional de marketing pode fazer.
Por Monica Sabino
De uns tempos para cá, em toda parte começou a aparecer o termo branding, a buzzword preferida dos marketeiros. Tudo é uma questão de branding, ações de marketing viraram ações de branding, as justificativas de se estourar o orçamento deste mês são, sem dúvida, um problema de branding, e até algumas agências de design viraram agências de branding.
No começo desse mês, eu li no Branding Strategy Insider esse post, que fala sobre como o branding está precisando trabalhar no seu próprio branding.
Eu explico. O abuso do termo não é exclusivo dos brasileiros, e tem causado irritação e frustração nos outros profissionais (que não os de marketing) nas empresas. Porque na prática, como o termo branding está sendo usado para explicar qualquer coisa, tem virado piada e sinônimo de blá-blá-blá. Quando foi que a palavra virou algo misterioso que não sabemos bem a que se refere?
Uma marca ou brand é a percepção dos consumidores sobre um produto, serviço, experiência ou organização. Não o que os profissionais de marketing pensam que a marca é, mas o que ELES, os consumidores acham que ela é.
Portanto, por princípio, não existe marca em um escritório de design. Ou num boardroom. A marca está nas ruas, nas casas, sendo vivida e experimentada. O design, o sistema de identidade de uma marca, é sim, importantíssimo, crucial. É a estratégia em forma visível, como dizia o pioneiro Wally Ollins. Mas não é a totalidade do que é a marca.
Para a American Marketing Association, branding não é fazer com que um consumidor escolha uma marca ao invés da marca concorrente. É fazer com que um potencial consumidor perceba a marca como a única solução para o que ele busca. A única escolha lógica para o que ela está oferecendo. Branding é um sistema de comunicação que deixa claro porque a marca importa. É achar e comunicar algo que atraia os consumidores para a marca, ao invés de você ter que caçá-los de modos, algumas vezes, bem caros.
E não adianta ser apenas diferente. Diferente é ótimo, claro. Nossa atenção vai direto para o que é diferente. Tem que ser relevante. Tem que ser solução. E não porque eu digo, mas porque o consumidor, o usuário está dizendo.
Branding é atrair esses consumidores para a sua brand. É o trabalho mais relevante e de maior ROI que um profissional de marketing pode fazer. Branding te faz saber o que dizer antes mesmo de que você abra a boca. Portanto o diretor financeiro tem que cobrar o bom branding, porque ele aumenta as chances de retorno do investimento na marca. E não ter medo de quando o diretor de marketing usa a palavra de modo enigmático.
Da próxima vez que ouvir o termo mal-utilizado, passe a mensagem para frente. Pergunte o que o consumidor achou. Pergunte como isso torna a marca a escolha lógica. Como isso atrai os consumidores para que não se tenha que caçá-los. Para que quando formos falar de branding, falemos de verdade, que o assunto é importante. [Webinsider]
Monica Sabino (monicasabino@gmail.com) é professora de pós-graduação em Marketing e sócia da consultoria Brandgame."
http://webinsider.uol.com.br/index.php/2008/07/15/mas-o-que-e-branding-afinal/
:) Povo das Atividades :)
http://www.sobresites.com/design/emocao/labmemo.html
Peter de Wit - cartunista holandês.
As charges dele mostram, de forma irônica, como é o uso das burcas pelas mulheres afegãs.
Quem é Alison Jackson?
A fotógrafa utiliza sósias de celebridades nas fotos, que parecem feitas por paparazzi, e registra momentos do "cotidiano" dos famosos, além de situações constrangedoras, inusitadas...
Artista cria técnica inovadora
Método que mescla alto e baixo relevo foi descoberto por acaso pelo curitibano Bene Costa. Estilo é um dos mais procurados por fãs de carros e motos
http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/automoveis/conteudo.phtml?tl=1&id=858919&tit=Artista-cria-tecnica-inovadora
Dirigido por Ang Lee
"Nada de champanhe, cerveja ou chá de cogumelos. A reunião em que foi fechado o contrato para a realização do lendário festival de Woodstock, em 1969, foi movida a generosas doses de leitinho achocolatado.
A revelação, entre muitas outras curiosidades sobre os bastidores do evento que se tornou o marco fundamental do movimento hippie, está em "Taking Woodstock", novo longa-metragem de Ang Lee, diretor duas vezes vencedor do Oscar, que será apresentado neste sábado em sessão de gala para convidados.
Parte da competição oficial pela Palma de Ouro, o filme é inspirado na história de vida de Elliot Tiber, um judeu almofadinha de Nova York, filho de imigrantes russos, que acabou tendo, por acaso, um papel-chave na realização do festival.
Com um faro bom para o marketing, Tiber decide promover um evento musical no verão de 1969 destinado a levantar dinheiro para pagar a hipoteca do motel de beira de estrada dos pais. O único detalhe é que o festival seria de música erudita careta, voltado só aos membros da comunidade rural de White Lake.
Foi o oportunismo de Tiber que fez com que o rapaz pegasse o telefone logo após ter lido no jornal que o ambicioso festival de Woodstock, planejado para acontecer inicialmente na cidadezinha de Wallkill, havia sido cancelado por ordem do governo local."
http://www.youtube.com/watch?v=7Iq8z2WDbKo
Los Abrazos Rotos - ALMODÓVAR
http://www.youtube.com/watch?v=-fXiuFG0soU
Blog da Vereadora paulista Soninha (lembra da ex-vj da MTV..?)
http://gabinetesoninha.blogspot.com/
Take a look:
http://www.youtube.com/results?search_query=ocd&search_type=&aq=f
http://www.youtube.com/results?search_query=obsessive%20compulsive%20disorder&search=Search&sa=X&oi=spell&resnum=0&spell=1
Em inglês, mas vocês podem conseguir indicações de filmes e até composição para a Madame F.
Muitas matérias sobre Design.
http://www.sobresites.com/design/emocao/labmemo.html
http://www.sobresites.com/design/emocao.htm
Está na hora do material ficar pronto, gente!
Sexties - exposição
http://mais.uol.com.br/view/f4d5g8hwtbxo/mostra-sexties-exibe-quadrinhos-eroticos-dos-anos-60-04023260D4C93366?types=A&
http://guia.folha.com.br/exposicoes/
Site interativo do designer Paul Neave
http://www.neave.com/
http://www.designbrasil.org.br/portal/index.jhtml
Associação de Designers de Produto
http://www.adp.org.br/
"Brincadeira" legal
Home for global homes, wonderful lifestyles and fabulous interior design
http://www.normalroom.com/
Sapatos
http://www.christianlouboutin.com/
http://www.louboutin-fetish.com/accueil.html - exposição fotográfica com David Lynch
*Eu não vou recomendar a "releitura" dele para a cena de "Psicose", do Hitchcock, - que se encontra no site. Acho que ele deve continuar criando moda, como diretor, ele é ótimo designer e ponto.
As (os) querida (os) aluna (os) de Lab Cinema, datas, sites, textos...
ROTEIRO
Texto para o roteiro adaptado:
A auto-estrada do sul - Julio Cortázar - http://www.juliocortazar.com.ar/
Data: (mudei a data para dar mais tempo para vocês elaborarem) 06/11
O roteiro pode ser feito em grupos de quatro, ops... Quer dizer...O grupo pode ter até quatro pessoas :)
Link para roteiros
http://www.roteirodecinema.com.br/roteiros.htm
ROTEIROS ROTEIRISTAS MANUAIS LIVROS CURSOS SITES SOFTWARE LONGAS CURTAS TELEVISÃO DOCUMENTÁRIOS PUBLICIDADE ARGUMENTOS EDITADOS OUTROS
PROVA
09/10
Textos que poderão cair na prova:
O cinema ainda está na pré-história
Licença para gostar
Câmera implacável
Estética da Sensibilidade
A montagem propriamente dita
A sedução do relato
A sedução das estrelas
Estereótipos como inversão da sedução
A Índia é pop
Bem-vindo a Nollywood
O excêntrico mundo de Neil Jordan
Almodóvar reencontra Almodóvar
Troca de guarda no Olimpo
Desconstruindo o Samurai
Pesadelo Teen
Filmes
Trilogia Qatsi:
Koyaanisqatsi - Vida em desequilíbrio
Powaqqatsi - Vida em Transformação
Naqoyqatsi - Vida como Guerra
O leitor
Baraka
Orwell Rolls in his Grave
Coconut Revolution
A Vida secreta das Abelhas
Gia
O Efeito da Fúria
Nossa Senhora dos Assassinos
Violino Vermelho
Milk
Anticristo
Velvet Goldmine
Quatro minutos
Dúvida
A Vida secreta das Palavras
O divã
Ponto de Mutação
Imagine eu e você
Phoebe no Pais das Maravilhas
Queime depois de ler
O garoto de pijama listrado
Sob Controle
Mulheres: sexo forte
XXY
Atomic Cafe
Radio Bikini
Corações e Mentes
Thelma e Louise
Man on Wire
A guerra contra a democracia
A jihad for love
Na natureza selvagem
21 gramas
Filmes Ruins, Árabes Malvados: Como Hollywood Vilificou um Povo
Manderlay
Kalifornia
A morte do presidente Bush
A guitarra
A onda
O aborto dos outros
Babel
Abraços Partidos
Sicko
Jogo de Cena
Edifício Master
O pagador de promessas
O outro lado de Hollywood
Janela da Alma
Rompendo o silêncio
A festa de aniversário
Fuck: a documentary
O dia da sobrevivência
1984
*Vocês já sabem o critério. Nem todos são alternativos, mas todos possuem algo que foge, de alguma forma - seja o tema, o roteiro, a montagem, ... - a norma hollywoodiana.
Site sobre cinema nacional
http://www.adorocinemabrasileiro.com.br/
http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?id=2949
http://www.dc.mre.gov.br/cinema-e-tv/historia-do-cinema-brasileiro
http://www.cinemabrasil.org.br/site02/index.html
http://www.dc.mre.gov.br/cinema-e-tv/historia-do-cinema-brasileiro
http://canalbrasil.globo.com/
http://www.mulheresdocinemabrasileiro.com/salabettyfaria.htm
Filmes para a realização do trabalho, "leitura cinematográfica", solicitado para semana que vem.
Abaixo títulos que possuem grandiosidade ou simplesmente certa "alternatividade" em algum momento, seja no roteiro, na direção, na montagem...
Por favor, caso vocês tenham interesse por algum dos títulos, antes de ir a locadora, verifiquem se a sinopse os agrada...No entanto, não deixem de experimentar!
Filme(s) - Diretor ou roteirista
Laranja Mecânica - Stanley Kubrick
Elefante - Gus Van Sant
Banquete de casamento - ang lee
As Horas -Stephen Daldry
Pecados Íntimos - Todd Field
Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças; Quero ser John Malkovich - Roteiro Charles Kauffman
Amen - Costa-Gravas
Sétimo Selo - Ingmar Bergman
O cozinheiro, o ladrão, sua mulher e o amante - Peter Greenway
Dogville - Lars von Trier
Corra, Lola, Corra - Tomm Tikwer
A Pele - Steven Shainberg
Nascidos para Matar - Oliver Stone
OldBoy - Chan-Wook Park
Imagine eu e você - Ol Parker
Um Estranho no Ninho - Milos Forman
Delicatessenn; Fabuloso Destino de Amelie Poulan - Jean-Pierre Jeunet
O Casamento de Muriel - P.J.Hogan
A excêntrica Família de Antônia - Marleen Gorris
Encontros e Desencontros - Sophia Coppola
Lua de Fel - Roman Polanski
Casa de Areia e Névoa - Vadim Perelman
O Operário - Brad Anderson
O anti-herói americano - Shari Springer
E La Nave Va - Fellini
Volver; Tudo sobre minha Mãe; A Lei do Desenho; De Salto Alto; ... - Pedro Almodóvar
Adeus, Lênin - wolfgang becker
21 gramas - Alejandro González Iñárritu
Larouva Arcaica - Luiz Fernando Carvalho
Amarelo Manga - Cláudio Assis
Quando a Noite Cai - Patricia Rozema
Madame Satã - Karim Aïnouz
A vida de Brian; Em Busca do Cálice Sagrado; Monty Python e o Sentido da Vida; ... - Monty Python
Acho que já é suficiente. Bom filme! :)
Aqui, a quem interessar possa - meus queridos alunos de audiovisual e cinema desse semestre e muitos de meus ex-acadêmicos de tantos outros semestres - o endereço de minha conta no youtube. Lá: trailers, clássicos imperdíveis, programas de TV, pocket movies, cenas antológicas...
http://www.youtube.com/user/verboiconico
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O FilmE
http://www.youtube.com/watch?v=6wyj1V-aKVc
"Ensaio sobre a Cegueira", de Fernando Meirelles, adaptação do livro de José Saramago é muito mais que uma crônica pessimista sobre a sociedade contemporânea, num mundo de colapsos iminenentes. É um espetáculo, uma aula de cinema.E da melhor qualidade.
A obra trata de uma inédita, repentina, inexplicável e incurável praga, a cegueira branca - as pessoas atingidas apenas passam a ver uma superfície leitosa - que abate uma cidade qualquer, uma nação, o planeta. Á medida que os afetados são colocados em quarentena e"esquecidos" por um estado despreparado, as pessoas passam a lutar pelas necessidade mais básicas de sobrevivência, expondo as pulsões mais primárias e uma crueldade assustadora. O filme ilustra o desmoronar completo da sociedade que, por causa da cegueira, perde tudo aquilo que considera civilizado, racional e comedido, tal como acontece, de certa forma, em "A Peste", de Albert Camus.
Embora a obra seja um drama que ambienta imagéticamente de forma soberba todo o caos e o colapso urbano, uma alegoria sobre os caminhos que a sociedade contemporânea vem trilhando, este é um filme, ainda, de gentilezas, de afeto e compaixão - que insinua que apenas ao perder a capacidade de pré-julgar é que os ser humano pode,realmente, ser capaz de ver. É uma ode sobre a nossa inaptidão de entender que dependemos, profundamente uns dos outros como mostra tão singelamente a cena de profundo abandono dos repentinamente cegos, obrigados a confiar - inteira e absolutamente - nos estranhos que caminham nas ruas, nos outros, naqueles que ainda há pouco eram o "inferno", mas que agora são a única possibilidade.
A obra de Saramago e de Meirelles é inesquecível porque traz na reflexão o fato de que olhos saudáveis não nos livram da cegueira: a que vê etnia, orientação sexual, cor da pele, idade, sexo, grau de instrução ou ascensão social, diferenças suficientes, para muitos, semearem a intorlerância, mas que de nada servem em um momento de caos.
POr fim, uma última informação. Saramago, Nobel de literatura, durante anos, se negou a vender os direitos do filme, pois para ele a trama seria “infilmável”. Aqui a reação dele ao ver a obra de Fernando Meirelles pela primeira vez:
http://www.youtube.com/watch?v=6wyj1V-aKVc
Percepções de apoio à leitura da obra
- Observem a fotografia: meticulosa, detalhista, atenciosa. Na superexposição do filme, nas poucas variações de tom - todas dessaturadas. A jornada pelas inquietantes composições fotográficas assimétricas, na fragmentação de imagens refletidas em espelhos e vidros. Na câmera oscilante, no foco incerto. Como uma fotografia pode ser tão sensível, sutil, doce e tão brutal?
- Ótimo elenco, liderado por Julianne Moore (a Mulher do Médico) e Mark Ruffalo (o Médico). Atores afinados na tentativa de humanizar personagens, nos advertindo que ali - lá - não havia monstros, apenas pessoas e limites. Além disso, os personagens não têm nome, sendo identificados apenas por profissões (o Médico, o Contador), por relações de parentesco (a Mulher do Médico) ou por características estéticas (o Estrábico). Ou seja: mais ou menos como, comumente, as pessoas costumam definir uns aos outros.
-Como as cenas de multidão cega lembram filmes de mortos-vivos, outra alegoria sobre a sociedade contemporânea.
- Em como o diretor ilustra, sutilmente, com apoio da narrativa, mas principalmente da fotografia, que a supressão do sentido da visão faz a humanidade exigir dos outros sentidos.
- Como a trilha sonora causa desconforto profundo. É ótima ao acompanhar o desespero de ambos, a luta pela sobrevivência, como, por exemplo, na cena do supermercado.
- A beleza do momento da chuva: a metáfora. Belo...belo... E o impacto do retorno: a imensidão de espaços vazios - São Paulo e Montividéu - e a sensação de tudo por fazer.
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Imagens para se refletir na semana do Dia Internacional da Mulher.
Eu acredito e sempre acreditei que frases como
"O principe pediu Cinderella em casamento.";
"Quando ela viu o principe se apaixonou por ele...";
"E ela montou no cavalo branco do príncipe..."
"...E viveram felizes para sempre..." ;
estão entre as mais funestas da literatura porque:
a) dizem que a felicidade das mulheres esta "no outro", no parceiro (a), em pertencer, e não em ser;
b) A mulher não age. Alguém age por ela;
c) Prometem eternidade quando é vã a maturidade;
d) Fazem da mulher algo frágil, débil, e cá para nós, latinas, insosso
e) Também não são justas com o tal príncipe...mas não estou muito interessadas nas questões da "masculinidade". (me desculpem aqueles e aquelas que estudam as "masculinidades", mas são as mulheres que continuam apanhando por, basicamente, possuir uma cratera, um canyon, onde deveria haver a auto-estima...)
Sempre acreditei que, na verdade, éramos todos envenenados pelos contos de fada, como disse, Anaïs Nin.
E Hollywood também não fez diferente. Como sempre digo em aula: "os filmes hollywoodianos terminam onde realmente começa a vida, o embaraço..."
No entanto, sempre me choca como as mulheres contemporâneas ainda não se desvencilharam dessas questões e de como é fácil, não importa o nível de ascenção social, a cor, a etnia, a orientação sexual... Como é fácil ver a mulher dando a própria dignidade de presente para quem não consegue, e não me importa se é doença ou não, dar o que é mínimo, respeito, mas sim tapa e bofetão? Como é fácil ver mulheres buscando amor, onde somente há uma relação de poder.
E como a imagem da cantora Rihanna espancada pelo namorado - e novamente ao lado dele depois de "reatar" a agonia - me fala disso tudo, uma vez mais...
Absurdo da semana do dia internacional da mulher
"Esse padrasto cometeu um pecado gravíssimo. Agora, mais grave do que isso, sabe o que é? O aborto, eliminar uma vida inocente.A imprensa italiana publicou, nesta sexta, reportagens afirmando que o Vaticano apóia a decisão do arcebispo de Olinda e Recife, dom José Cardoso Sobrinho, de excomungar os envolvidos na interrupção da gravidez de uma menina de 9 anos."
Sem comentários porque as palavras que possue, guardadas para essa gente, somente fariam aumentar meu karma, além de me trazer péssima energia...
* Não coloquei direto os clips do youtube porque o site não está deixando.Sei lá o que deu nele...
Aos meus familiares, amigos, ex-alunos e colegas, desejo em 2009:
Lembre-se: "You can dance, you can jive, having the time of your life"
Tradução absolutamente livre: Você pode dançar, "swingar", e se divertir muito!
Dancing queen - Mama Mia! The Musical - Meryl Streep, Pierce Brosman...
Muito antes delas:
... Leila Diniz.
A niteroiense Leila Diniz subverteu o quanto pôde. Sem nunca ter lido uma cartilha feminista, mas já sendo, exibiu um estilo de vida que pregava a liberdade. Foi uma precursora nata do movimento. ”Você pode amar uma pessoa e ir para a cama com outra. Isso já aconteceu comigo”, dizia com toda a autoridade.
A dona do ensinamento morreu em 1972, com 27 anos. Quando as brasileiras ensaiavam a entrada maciça no mercado de trabalho, Leila já defendia seu sustento – primeiro como garota de teatro de rebolado, depois como atriz de televisão e cinema. Em pleno regime militar, quando se mediam palavras e gestos, ela buscava brechas no cotidiano para desafiar o autoritarismo. Era uma ativista desgarrada de palavras de ordem e de organizações clandestinas.
Foi convidada, em 1969, a dar uma entrevista para O Pasquim, tablóide que fazia da irreverência uma trincheira. Leila disse tantos palavrões ao longo da conversa (substituídos ironicamente por asteriscos nas páginas do jornal) que o então ministro da Justiça, Alfredo Buzaid, meses depois, determinou que houvesse censura prévia aos meios de comunicação, em nome da moral e dos bons costumes. A medida entrou para a história como “decreto Leila Diniz”.
A atriz ficou na mira dos generais, teve inúmeros contratos de trabalho cancelados, mas não perdeu a pose: casou-se e, no auge da gravidez, ostentou o barrigão nas areias de Ipanema, causando calafrios nos moralistas. Isso, num tempo em que a esmagadora maioria do clero brasileiro pregava o ato sexual de marido e mulher com o fim exclusivo de procriação. Para Leila, sexo era sinônimo de revolução. http://epoca.globo.com/edic/20020304/especial1a.htm
Jornalismo Literário
Primeiro título da Cosac Naify na seara da reportagem, conduz seus leitores a uma viagem singular ao interior da maior rodoviária da América do Sul, o Terminal do Tietê, em São Paulo.
Os recursos narrativos usados ao longo deste pequeno volume (amarelo) são os mais diversos possíveis: da reportagem clássica, com farto apoio de documentação histórica sobre a criação da rodoviária, até o nonsense , que se evidencia, por exemplo, no capítulo em que a autora apresenta um "gerador automático de reportagens".
O livro amarelo do Terminal, projeto iniciado há cinco anos é um olhar arguto que a escritora faz com que ela enxergue em meio ao tumulto do Tietê. Personagens como o sr. Creso, que passa todos os dias na rodoviária pontualmente às 19h para cumprimentar os funcionários, o vendedor de malas Hugo, "o Mala", um bebê que dança pelo saguão do terminal com uma bolacha de maisena na mão e uma infinidade de freiras e de surfistas. Ao longo d' O livro amarelo Barbara nos apresenta ainda aos dedicados busólogos, grupo de aficionados por tudo o que diga respeito aos ônibus, e faz um rasante pelo universo burocrático-místico da empresa que controla a rodoviária, a Socicam , ao tentar conseguir alguns dados técnicos sobre o terminal.
Ao mesmo tempo que se preocupa com o macro, a autora deixa claro o seu interesse pelas histórias anônimas. Em um dos capítulos traz uma "história oral do Tietê", feita a partir de fragmentos de conversas colhidas ao acaso. Noutros capítulos reproduz os recados do locutor Marcos, "A voz mais sedutora do Oeste", a voz da velhinha que pára no balcão de informações e pergunta "Moça, onde é que eu faço inscrição para ir pro Iraque" e registra trechos dos hits musicais do Tietê.
Essa mesma polifonia da rodoviária está transposta no projeto gráfico elaborado pela diretora de arte da Cosac Naify Elaine Ramos e por Maria Carolina Sampaio. Por serem de gramatura mais fina, as páginas (amarelas) do livro permitem uma transparência maior. A sobreposição parcial das letras emula a bagunça estética do Tietê. Para os três capítulos de cunho mais histórico optou-se por um papel semelhante ao carbono, material muito utilizado na confecção de bilhetes de ônibus.
Toda essa aparente anarquia acaba perfazendo um retrato nítido de um espaço importante da cidade de São Paulo. Assim, ao voltar à rodoviária em abril deste ano para escrever o capítulo de conclusão do trabalho, iniciado em 2003, ela conclui que alguns elementos da rodoviária mudaram, que alguns de seus personagens saíram de cena, mas que o terminal continua funcionando como uma "versão condensada do mundo", como apontou na orelha do livro o jornalista e documentarista João Moreira Salles."http://www.cosacnaify.com.br/noticias/flip2008/olivroamarelo.asp
Emily Dickinson
Vida contemporânea
Porque é sempre boa em algum momento
http://www.revistapiaui.com.br/artigo.aspx?id=343&anteriores=1&anterior=102006
Vicky Cristina Barcelona
Mais por Penelope Cruz e Javier Barden do que por Woody Allen.
http://br.youtube.com/watch?v=IcxA7TFUiXk
O Silêncio de Lorna
"Uma imigrante albanesa, Lorna, se casa com o drogado Claudy. Para ela, o casamento de aparência traria a cidadania belga e para ele, dinheiro para sustentar o vício. Mas os dois acabam se envolvendo emocionalmente e, assim, podem estragar os planos do "agenciador" do casamento, que espera que ele morra de overdose para Lorna casar novamente, desta vez com um russo, também trocando a cidadania por dinheiro."http://www.cenasdecinema.com/2008/11/o-silncio-de-lorna.html
http://www.youtube.com/watch?v=sG8COh94UCc&feature=PlayList&p=FFCB92479B3F41BA&index=0&playnext=1
A bailarina de vermelho
Anticlássico - Uma Desconferência e o Enigma Vazio"- O espetáculo tem como objetivo pensar o cânone contemporâneo a partir de uma provocação: a oposição clássico x contemporâneo. Uma bailarina de vermelho saída de um quadro de Dégas se torna acadêmica no Brasil, bebe Campari e profere uma desconferência sobre o enigma vazio (metáfora da contemporaneidade). Diz-se amiga íntima da Monalisa e mescla Benjamim, Foucault, Derrida, Kristeva, satirizando a linguagem acadêmica. Diz ter sido namorada de celebridades modernistas como Diaghilev, Nijinsky, Picasso, Kandinsky, ídolos pop como Elvis Presley, Charles Aznavour e ícones contemporâneos como o compositor pós-moderno John Cage. Atualmente, ela vive um affair com um jovem- punk- concertista- que toca- sonatas- de - Chopin, alé de servir a prima-dona, num misto de bad-pet-boy e mordomo-sado-maso.
Através do jogo de contrastes, a peça tem a pretensão de fazer rir e pensar. O punk e a bailarina. Racionalismo e fisicalidade. A cultura milenar européia e o tropicalismo "terceiromundista" brasileiro. Louvre e MASP. Praça Tiradentes e São Petersburgo. Alta cultura e cultura de massa. O sério e o satírico. O pop e o sofisticado. Hamlet e Sid Vicious. Moderno e pós-moderno. Clássico e contemporâneo."
http://abailarinadevermelho.blogspot.com/
http://br.youtube.com/watch?v=7kLa1NPB4jU
http://br.youtube.com/watch?v=WYwAjc3G7IQ&feature=related
KIM JOON é um artista coreano que nasceu em 1966 e há tempos faz experiências estéticas com corpos e pelo site dele percebe-se a evolução do trabalho. Kim estudou tatuagem com enfoque em psicoanálise, antropologia e sociologia. Ele mescla foto, 3D e digital painting e preenche bem o canvas da tela com curvas e corpos enrroscados, chegando nesse resultado bem interessante e brincando com as proporções reais.
http://www.kimjoon.co.kr/
Jun Nakao
Quando criança desmontava objetos eletrônicos para ver como funcionavam. Nada mais natural do que fazer engenharia eletrÔnica, o que chegou a cursar, mas não terminar. No meio do caminho a MODA e a ARTE atropelaram o paulista.
Fortemente influenciado pela tecnologia, pela estética japonesa e pelos filmes de animação, seus desfiles já se tornaram um acontecimento cercado de grande expectativa. Performático, o estilista gosta de causar impacto, mas sempre com grande encantamento da platéia.
http://www.jumnakao.com.br/